domingo, 31 de agosto de 2014

NTE - Breve Reflexão

ESCRITA MANUAL X ESCRITA DIGITAL

Amo a escrita digital, não somente para eu usar, mas para ler. Como professora de Português, preciso trabalhar com tipologia textual e, é claro, os alunos precisam produzir. E que maravilha receber um texto onde a dificuldade não é a letra ilegível. É algo que parece não ser grave, mas dificulta o entendimento, truncando a leitura. Além disso, tudo é mais fácil e ágil com a escrita digital. Já uso esse recurso; os alunos têm possibilidade de enviar o texto por e-mail ou impresso. Aqueles que não têm essa possibilidade entregam com escrita manual.
Seguem algumas diferenças entre as escritas.

ESCRITA MANUAL        
Lápis/ borracha; caneta/ corretivo       
Papel   
Escrever/ apagar
Fazer rascunho/ passar a limpo
Necessidade de renovar o material, pois gasta rapidamente
Investimento de tempo na caligrafia
Lentidão na atividade
Desmotivação da parte de muitos


ESCRITA DIGITAL
Tocar na tela ou nas teclas sem necessidade de renovação
Fazer e desfazer sem esforço
Beleza, legibilidade e limpeza do trabalho
Possibilidade de usar fontes diferentes, imagens, tabelas
Rapidez na atividade
Motivação para usar o editor de textos
Possibilidade de utilizar o corretor ortográfico com rapidez
Reflexão instantânea sobre a construção da frase possibilitando correção imediata


DOCUMENTO ELETRÔNICO
“É qualquer informação armazenada em um dispositivo eletrônico - disco rígido, disquete, CD-ROM, pendrive... São exemplos: os softwares, os bancos de dados, os arquivos de som, texto ou imagem, informações acessadas na Internet.”

São infinitos os recursos em um documento eletrônico. E estão em constante atualização esses recursos.

DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
“Documentos iconográficos são: pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos técnicos, dispositivos, filmes, materiais estereográficos, transparências, cartazes e outros. Para sua referência, são considerados elementos essenciais: autor, título, data e especificação do suporte.”




PLÁGIO

“s.m. Ação ou efeito de plagiar.
Jurídico. Ação de apresentar alguma coisa (trabalho, livro, teoria etc.) como se esta fosse de sua própria autoria, embora tenha sido criada e/ou desenvolvida por outrem; plagiato. 
(Etm. do grego: plágios.a.on)”



Perguntas que surgem em nossa mente:

O livro impresso no formato conhecido deixará de existir?
A geração que ainda não chegou à escola usará lápis?
Alguma parte do cérebro ficará sem ativação por não fazer o registro manual? Quais são as implicâncias disso?



Lembro, agora, que alguns materiais salvos poderão se perder se não foram passados para equipamentos atualizados. Exemplo: material que estava em disquete e não foi salvo em pendrive ou HD externo se perdeu. São as desvantagens do constante avanço nessa área.
A verdade é que a escrita digital está aí e para ficar. O ideal é ficarmos apenas com os efeitos positivos disso sem prejudicar o ser humano de alguma forma.


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