ESCRITA
MANUAL X ESCRITA DIGITAL
Amo a escrita digital, não
somente para eu usar, mas para ler. Como professora de Português, preciso
trabalhar com tipologia textual e, é claro, os alunos precisam produzir. E que
maravilha receber um texto onde a dificuldade não é a letra ilegível. É algo
que parece não ser grave, mas dificulta o entendimento, truncando a leitura.
Além disso, tudo é mais fácil e ágil com a escrita digital. Já uso esse
recurso; os alunos têm possibilidade de enviar o texto por e-mail ou impresso.
Aqueles que não têm essa possibilidade entregam com escrita manual.
Seguem algumas diferenças entre
as escritas.
ESCRITA MANUAL
Lápis/ borracha; caneta/ corretivo
Papel
Escrever/ apagar
Fazer rascunho/ passar a limpo
Necessidade de renovar o material, pois gasta
rapidamente
Investimento de tempo na caligrafia
Lentidão na atividade
Desmotivação da parte de muitos
ESCRITA DIGITAL
Tocar na
tela ou nas teclas sem necessidade de renovação
Fazer e
desfazer sem esforço
Beleza,
legibilidade e limpeza do trabalho
Possibilidade
de usar fontes diferentes, imagens, tabelas
Rapidez
na atividade
Motivação
para usar o editor de textos
Possibilidade
de utilizar o corretor ortográfico com rapidez
Reflexão
instantânea sobre a construção da frase possibilitando correção imediata
DOCUMENTO ELETRÔNICO
“É qualquer informação armazenada em um dispositivo
eletrônico - disco rígido, disquete, CD-ROM, pendrive... São exemplos: os softwares, os bancos de dados,
os arquivos de som, texto ou imagem, informações acessadas na Internet.”
São infinitos os recursos em um
documento eletrônico. E estão em constante atualização esses recursos.
DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
“Documentos
iconográficos são: pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos
técnicos, dispositivos, filmes, materiais estereográficos, transparências,
cartazes e outros. Para sua referência, são considerados elementos essenciais:
autor, título, data e especificação do suporte.”
PLÁGIO
“s.m. Ação ou efeito de plagiar.
Jurídico. Ação de apresentar alguma coisa (trabalho, livro, teoria etc.) como se esta fosse de sua própria autoria, embora tenha sido criada e/ou desenvolvida por outrem; plagiato.
(Etm. do grego: plágios.a.on)”
Jurídico. Ação de apresentar alguma coisa (trabalho, livro, teoria etc.) como se esta fosse de sua própria autoria, embora tenha sido criada e/ou desenvolvida por outrem; plagiato.
(Etm. do grego: plágios.a.on)”
Perguntas
que surgem em nossa mente:
O livro
impresso no formato conhecido deixará de existir?
A geração
que ainda não chegou à escola usará lápis?
Alguma
parte do cérebro ficará sem ativação por não fazer o registro manual? Quais são
as implicâncias disso?
Lembro, agora, que alguns materiais salvos poderão se perder se não
foram passados para equipamentos atualizados. Exemplo: material que estava em
disquete e não foi salvo em pendrive ou HD externo se perdeu. São as
desvantagens do constante avanço nessa área.
A verdade é que a escrita digital está aí e para ficar. O ideal é
ficarmos apenas com os efeitos positivos disso sem prejudicar o ser humano de
alguma forma.
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